Esqueça Copacabana, Jericoacoara e Porto de Galinhas: o destino do momento é Prado, Bahia — onde o lixo tem glamour, a sujeira tem orçamento milionário e escândalo virou atração turística!
Tudo começou quando o prefeito Gilvan da Silva Santos, num ato de ousadia administrativa digno de Oscar, homologou um contrato de R$ 7,5 milhões com a ilustre Pentágono Prestação de Serviços. A população achou que vinha helicóptero americano, mas chegaram mesmo foram caminhões de 1900 e lá vai carvão.
O nome da empresa já é uma pérola. Pentágono! Só pode ser nostalgia da Guerra Fria. Dizem até que o prefeito tentou contato direto com o Trump: “Me ajuda, tô no Pentágono!” — gritava ele, segundo áudios que circulam mais que os caminhões da coleta (o que não é difícil, considerando que eles vivem quebrados).
Enquanto o lixo toma as ruas e os urubus fazem ponto fixo na placa da prefeitura, o povo se diverte como pode: selfie no entulho, tour pelo caminhão enguiçado e visita guiada ao ofício do vereador Wanderson da Rocha Leite — o herói da denúncia e, segundo boatos, novo personagem da novela “Garis e Grampinhos”.
A cereja do bolo? A empresa garantiu que usaria veículos novos. Novos pra quem? Um deles parece ter feito ponta em “Auto da Compadecida”.
E o prefeito? Anda ensaiando “I’m innocent” em frente ao espelho e passando passaporte no álcool gel. Já tem gente apostando se ele foge ou vira embaixador do lixo reciclável.
Prado é agora a capital nacional do escândalo sanitário. Turismo com emoção garantida — e sem coleta agendada.
